
Uma nova fase na história da humanidade: a era dos robôs

17/09/2019

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Especialistas apontam que estamos vivendo a quarta Revolução Industrial. Tal como nas anteriores, muita gente está preocupada com o futuro do trabalhador, com medo de que as máquinas roubem o lugar do homem.
O desenvolvimento tecnológico criou robôs capazes de responder comandos, podendo aprender tarefas e até emular sentimentos, então seria real esse temor?
Não, não seria. Claro, algumas profissões podem ser -e serão- substituídas, mas um computador só pode aprender aquilo que lhe é ensinado, e esse conhecimento só será possível de ser absorvido se um ser humano ensinar.
Na mesma proporção que somem serviços, abrem-se novas oportunidades.
Ao passo que não existem mais datilógrafos, são várias e várias gerações com uso cotidiano do computador, e quantas profissões não surgiram graças a essa tecnologia?!
Ao invés de escritórios cheios de telefonistas, uma central totalmente digital permite ligações instantâneas a qualquer lugar do mundo, porém, elas precisam de técnicos especializados para que o bom funcionamento seja garantido.
Seguindo no ramo das telecomunicações, os computadores já invadem o mundo do telemarketing. Isso seria o fim dos atendentes? Pode ser que sim. Mas, isso é de todo ruim? Não exatamente.
É uma profissão altamente desgastante mentalmente, o que acaba danificando também a saúde física do trabalhador. Então, uma inteligência artificial bem treinada pode render muito mais que um ser humano, por não sofrer esse desgaste, além de poder ser mais ágil na realização dos processos.
Hoje já são incontáveis marcas e empresas que usam uma forma de automação no contato com o cliente. Desde lugares com pouquíssimos funcionários, até gigantes multinacionais que giram bilhões em economias mundo afora. Em boa parte dos casos, isso gera satisfação maior com esse serviço automatizado, ditando uma tendência que deve ser seguida mais e mais.
Robôs inteligentes podem roubar empregos?
E o atendente de telemarketing, como fica nessa história?
Imediatamente a resposta pode parecer que será afirmativa, mas, o ideal é que não seja. Por já estar inserido no ambiente da empresa, é mais rentável treiná-lo para atuar em outra área, até na manutenção e alimentação da inteligência artificial. Ele será um profissional mais preparado, especializado e rentável, além de mais feliz por se distanciar do telefone/headset.
O medo de robôs dominarem o mundo e escravizarem a humanidade pertence a obras de ficção. Os avanços tecnológicos não têm o objetivo de substituir e subjugar o homem. Pelo contrário, são passos importantes no auxílio e desenvolvimento da nossa vida de maneira geral.